sábado, 7 de novembro de 2009

Clarice me entenderia


"Todo amor é impossível, mas é possível fazer muito de seus destroços"...

Simone de Beauvoir


Todas as vezes que leio reportagens, notas, matérias... Ou mesmo qualquer pensamento de Clarice Lispector, me identifico cada vez mais com a sua forma de enxergar o mundo. Sou fã das obras e da vida de Clarice.

A revista BRAVO! deste mês, traz uma matéria sobre a infelicidade de uma das escritoras mais importantes da literatura brasileira. Um pouco da história de Clarice está descrita na obra "A Vida de Clarice Lispector", biografia do jornalista norte-americano Benjamin Mose, que chega neste mês ao Brasil.

Movida muitas vezes pela tristeza, ela conseguiu externar um dos sentimentos mais urgentes, a solidão.

É nítido, nas entrelinhas das suas obras, seus olhos cansados de um amor não vivido. E o cansaço, muitas vezes, desculpa para o olhar oblíquo.

Clarice imortalizou em suas palavras o anseio pela felicidade e pela tristeza, pelo cansaço e pelo ânimo dobre. Sendo prolixa e usando poucas palavras, ela conseguiu explorar os sentidos da alma de uma forma sem igual.


"Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.”

Clarice L.

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