sábado, 24 de outubro de 2009

Aprende-se


Depois que você aceita que tudo na vida tem começo, meio e fim, então as coisas fazem sentido.
E entendes que o que separa o ódio do amor é apenas uma fina-linha-tênue muito conhecida como orgulho. O nojento e bolorento orgulho.
E suspeitas que a felicidade plena não passa daquela simples alegria que se sente nos dias de sol.
E então percebes que já és feliz, apenas não tinhas atentado para isto.
E acreditas que não precisa do muito, nem do pouco, apenas do suficiente.
E finalmente vês que a vida é passar e é vulgar. E que não podes matar o tempo, porque sempre se precisa dele... Mais cedo ou mais tarde.
Feito isto, voltas a acreditar no amor.
No amor que dói, machuca e te deixa com fome.
O mesmo amor que te preenche e satisfaz.
Falo deste amor que se ama sem saber o por quê.
Do amor que te faz viver.

Um comentário: