terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Como prolongar a vida no Planeta:


Hoje os EUA deram a dica (que fica) da década:

"Não espero qualquer mudança no nosso compromisso de redução da emissão de poluentes até 2020".

É, pelo visto o Seu Obama tá empenhado mesmo em destruir o pouco e potável que nos resta. O triste fim que se aproximava em passos largos pegou uma carona com os EUA e está vindo de Legacy. E agora José?

Prepare-se para o choque.


... E no final, foi uma honra servir com vocês.

(Será que Hollywood criará algum American Boy que nos salvará desta tragédia mundial? Porque convenhamos, Tom Cruise já está velho...)

sábado, 5 de dezembro de 2009

Derevia ser proibido...

. essa solidariedade hipócrita
. esse papai noel gordo e idiota
. essa música global de final de ano
. toda essa vibe natalina.

sábado, 14 de novembro de 2009

JANGOliando

Fi-lo porque qui-lo.

sábado, 7 de novembro de 2009

Clarice me entenderia


"Todo amor é impossível, mas é possível fazer muito de seus destroços"...

Simone de Beauvoir


Todas as vezes que leio reportagens, notas, matérias... Ou mesmo qualquer pensamento de Clarice Lispector, me identifico cada vez mais com a sua forma de enxergar o mundo. Sou fã das obras e da vida de Clarice.

A revista BRAVO! deste mês, traz uma matéria sobre a infelicidade de uma das escritoras mais importantes da literatura brasileira. Um pouco da história de Clarice está descrita na obra "A Vida de Clarice Lispector", biografia do jornalista norte-americano Benjamin Mose, que chega neste mês ao Brasil.

Movida muitas vezes pela tristeza, ela conseguiu externar um dos sentimentos mais urgentes, a solidão.

É nítido, nas entrelinhas das suas obras, seus olhos cansados de um amor não vivido. E o cansaço, muitas vezes, desculpa para o olhar oblíquo.

Clarice imortalizou em suas palavras o anseio pela felicidade e pela tristeza, pelo cansaço e pelo ânimo dobre. Sendo prolixa e usando poucas palavras, ela conseguiu explorar os sentidos da alma de uma forma sem igual.


"Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.”

Clarice L.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Sem mais delongas...


Objetividade é algo que muito me impressiona.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

E o anticoncepcional?

E ouvindo Marina, pensei sobre o presente estar...:

Eu estou grávida,
do futuro da nação.
Eu estou grávida,
do progresso.
Eu estou grávida,
do avanço da ciência.
Estou grávida,
da Amazônia.
Eu estou grávida,
das guerras no Rio de Janeiro.
Estou grávida,
da desigualdade social.
Estou grávida,
do analfabetismo estrutural.
Estou grávida,
das crianças, da fome, do sinaleiro.

E o pai?
Não quer assumir.



Ahhh BRASIL!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Que fashion!


Quando vi esta imagem, só consegui pensar em uma frase, complete:

- Punk que é punk, lava o ____ no tanque!


Esta e outras maravilhosas fotografias estão no Another Magazine
Um arquivo de oito anos do mundo fashion. Maravilhoooooso.

Por cima!

Ele está pensando em responder à minha pergunta:
- Qual a sua posição sobre o sexo casual?


...

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Não conte a ninguém


O Dr. David Beck e sua esposa, Elizabeth, se conheceram ainda crianças, e desde o início souberam que seu amor seria eterno. Todos os anos, no dia do aniversário do primeiro beijo, eles voltavam ao lago Charmaine para gravar mais uma barra no tronco da árvore que tinha suas iniciais inscritas dentro de um coração.
Mas, no 13o. ano, após terem cumprido seu ritual romântico, David e Elizabeth foram brutalmente atacados. Ele foi deixado inconsciente no lago para se afogar e ela, depois de ser sequestrada e ter o rosto marcado com ferro em brasa, foi encontrada morta - supostamente vítima de um serial killer.
Oito anos após a tragédia, David ainda tenta reconstruir sua vida quando recebe um misterioso e-mail com as iniciais dele e da esposa seguidas de 21 barras, uma pergunta que só os dois saberiam responder e um pedido: Não conte a ninguém. Ao acessar o link enviado na mensagem - na hora marcada, "a hora do beijo" -, David é redirecionado para um site onde surge a imagem de uma câmera de rua. Após alguns minutos sem que nada aconteça, Elizabeth aparece na tela e sussurra: "Sinto muito."
Isso acende uma centelha de esperança: de alguma forma e em algum lugar, Elizabeth poderia estar viva. Em sua desesperada busca da verdade, David acaba sendo perseguido por inimigos poderosos. O FBI, após ter encontrado dois corpos no local do suposto assassinato de Elizabeth, passa a vê-lo como o principal suspeito da morte da esposa. Além disso, um milionário e antigo amigo da família Beck, sem nenhum interesse em ver a verdade revelada, contrata um assassino de aluguel para matar David.


Uma leitura instigante. Vale à pena.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Nas suas...

-Você tem um cigarro?
-Estou tentando parar de fumar.
-Eu também. Mas queria uma coisa nas mãos agora.
-Você tem uma coisa nas mãos agora.
-Eu?
-Eu.

Caio Fernando Abreu (Morangos Mofados)

terça-feira, 27 de outubro de 2009



- Você é feliz?

- Eu sou magra...

VAI-TE


Então,
Quando você resolver ir embora, apenas feche a porta. Não quero ser encomodada.

sábado, 24 de outubro de 2009

PRECISA-SE


Eu detesto George Bush desde a guerra do Kwait

Não quero que tu te vás, mas se tu queres ir, vai-te

Quero adoçar minha sina que viver tá muito diet

Aprendo o que a vida ensina, mas detesto coca light

Tolerância Zero, Fome Zero, Coca Zero

Quero quero tanta coisa e só me dão que não quero!



Zeca Baleiro

Esta semana ouvi algo que muito me intrigou. Alessandra, de 17 anos de idade, mora em um dos bairros mais humildes de londrina e está grávida do seu terceiro filho, me disse o seguinte quando questionada sobre a quantidade de filhos:
- Quero ter mais uns dois filho...!
- Nossa! Mas por que?
- Porque assim nóis recebe mais programa do Guverno e dá pra comprá mais comida e as coisa pros menino.
Hoje, o Governo Federal gasta, aproximadamente, R$ 12 bilhões mensais com o Programa Bolsa Família, dinheiro este, que chega a 12, 4 milhões de lares brasileiros, que vivem em situação de pobreza.
Mas o que me intriga em tudo isso é pensar em até quando o Governo vai tapar o sol com a peneira fornecendo estes programas sociais, cotas na universidades publicas e federais, ao invés de colocar a mão na massa verdadeiramente e melhorar a qualidade de vida e ensino no país?
Pão e circo não dá certo.
Precisamos de escolas que ensinem e qualifiquem os jovens, pra que esses tenham opotunidades no mercado de trabalho e assim possam colocar comida na mesa.
Não adianta somente diminuir a taxa de desemprego, abrir relações internacionais, agir com diplomacia para parecer bonito aos EUA... Precisa-se do básico, precisa-se de educação.
E educação não é apenas saber ler e escrever!

Aprende-se


Depois que você aceita que tudo na vida tem começo, meio e fim, então as coisas fazem sentido.
E entendes que o que separa o ódio do amor é apenas uma fina-linha-tênue muito conhecida como orgulho. O nojento e bolorento orgulho.
E suspeitas que a felicidade plena não passa daquela simples alegria que se sente nos dias de sol.
E então percebes que já és feliz, apenas não tinhas atentado para isto.
E acreditas que não precisa do muito, nem do pouco, apenas do suficiente.
E finalmente vês que a vida é passar e é vulgar. E que não podes matar o tempo, porque sempre se precisa dele... Mais cedo ou mais tarde.
Feito isto, voltas a acreditar no amor.
No amor que dói, machuca e te deixa com fome.
O mesmo amor que te preenche e satisfaz.
Falo deste amor que se ama sem saber o por quê.
Do amor que te faz viver.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Do lado de dentro


Apaixonar-se... Sutilmente inevitável.
Um subterfúgio diário.
Instigante, intenso e avassalador.
Rápido, frágil e enganoso.
Dualidades, contradições e incertezas que caminham lado a lado, de mãos dadas.

Se ela te chamar: Vai!
Apenas não se esqueça que ela aparece nas horinhas de descuido.

Descuide-se, permita-se... Engane-se.

terça-feira, 20 de outubro de 2009


Às vezes sinto aquela abrupta vontade de dizer ao cidadão:

- Amor, dá um google... E procura o significado (no wikcionário) de M-A-T-U-R-I-D-A-D-E. Escreva 1.000 vezes no seu caderno brochura e coloque em prática no momento seguinte.


Beijos, obrigada!

Passar bem.





(Não seria tudo mais fácil e civilizado??)

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Por acreditar demais, resolvi não acreditar mais!



Apenas não acredito na fidelidade, na plena felicidade, na completa satisfação, na perfeição, nos políticos, nas promessas, muito menos na dieta da segunda-feira. E é simples o porquê de tanta incredulidade: o homem é o ser mais insaciável, vulnerável e inconstante que eu já conheci. Não sei quanto a você, mas a mim parece que sempre tem algo a melhorar, sempre tem algo que falta no dia-a-dia, seja disposição, musica boa, dinheiro, amor, sexo, que calem a boca, que te deixem dormir e que te dêem aqueles cinco minutinhos...

Às vezes eu não entendo porque acordo tão mal humorada. Simplesmente não quero ouvir a voz de ninguém, não quero que se dirijam a mim, não quero que me perguntem se vou ou não à faculdade, não quero, não quero e me deixa. Mas por quê? Esqueço-me de perceber o pequeno detalhe de estar respirando, que a vida me foi renovada por mais um dia, que se está ensolarado ou nebuloso, quente ou frio, eu estou viva. Porra! Por que tanta insatisfação? Por que ficar sempre em busca desta tal felicidade, se todos os dias você tem o principal motivo para ser a pessoa mais feliz do mundo? Você está vivo!

Não acredito em plenitude, não acredito.Duvido muito da paixão, da pele, oh sim! Essa é bicho traiçoeiro. Duvido de mim mesma, esqueço do óbvio, deixo pra depois, penso no absurdo, surto com o mínimo, me atraio pelo complicado, me sufoco de mim mesma, me distraio com o improvável, me lambuzo dos meus erros. Encontro-me na amizade, me contento com o mínimo, quando digo “não” entenda que quero dizer o “sim”, mas que para mim, por vezes, é melhor negar do que correr o risco... Covardia? Se você prefere chamar assim...E não me venha com este papinho de crítica construtiva, porque pra mim isso é balela. Crítica é crítica e ponto final.

Eu acredito na vontade de mandar aquele cidadão se foder, eu acredito naquela raiva que precisa ser extravasada, acredito na vaidade, eu acredito que o amor não seja apenas um sentimento, mas que ele parte do princípio único da decisão. Você primeiro decide amar alguém. Acredito que as pessoas se somam, e não que se completam como muitos dizem. Acredito na minha e na sua idiossincrasia. Acredito no drama da vida, na catarse grega!Sim, e eu acredito que “Eu Te Amo” não diz tudo, demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.

Talvez eu tenha deixado de acreditar em muitas coisas, talvez eu tenha mudado de idéia e feito coisas que há alguns anos jamais faria. Mas em uma coisa eu ainda realmente acredito: todos mudamos de conceitos, posturas, razões e idéias, quem diz que jamais o fará, com certeza, não é digno de tê-los.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Não há botes para todos!


Não me contento apenas com orkut, facebook, fotolog, twitter e msn, tive (por influência de alguns amigos) que fazer este blog. Na verdade refleti sobre a seguinte questão: Não sou obrigada a guardar apenas comigo as besteiras que penso, devo sim compartilhá-las com os demais indivíduos. Se você não quiser ler... Bem, isto pouco me importa, o importante mesmo é escrever.
Então como jornalista que sou, vou começar pelo factual
... Aquele café com leite básico que aprendemos nas escolas de comunicação, mas que comigo fica um pouco diferente, por assim dizer.

“CALE A BOCA MAMÃE! VOCÊ NÃO VÊ QUE CENTENAS DE PESSOAS ESTÃO MORRENDO CONGELADAS E, VOCÊ, PREOCUPADA COM AS SUAS JÓIAS? NÃO HÁ BOTES PARA TODOS!”, esbaforiu Rose, a mocinha do aguado (literalmente) filme Titanic.

Londrina, aquela cidadezinha do interior do Paraná, está prestes a bater em um iceberg e afundar nas águas pluviais que Papai do Céu insiste em mandar. Há alguns dias chove freneticamente e está comprovado que não há botes para todos. A ZONA NORTE da cidade está em estado flagelante. Dezenas de famílias desabrigadas, que perderam tudo, que não têm nem o que vestir quem dirá o que comer... E o blá blá blá que todos já estamos “acostumados”. Opa! Espera um pouco. ACOSTUMADOS? Ta brincando... E de quem é a culpa por este afeito?
Tão somente, o mesmo que me faz a pergunta me traz a resposta: Seria a mídia? (pausa com a mãozinha no rosto: oooowwwnnnnn)

A constante divulgação de todas as mazelas que nos cercam diariamente banalizou o valor da vida. Vivemos em tempos em que tudo se resume ao visual. Não há mais a necessidade de ler, de ouvir... Mas sim de ver. Ver os jornais e suas imagens sangrentas, que afrontam o estômago dos telespectadores. “Mas o chefe fala que é isso o que dá audiência”. É colega? Que tal mudar a receita? Façamos comunicação da forma menos piegas, sangrenta e destrutiva possível. Será que é pedir muito?

Não sei... Talvez isto seja o entusiasmo de uma jornalista praticamente formada saindo da Escola. Mas dá vontade de dar um chacoalhão... Ah dá! Isso dá!
Sou obrigada a concordar com Rose, a nossa amigue do filme. Não se preocupem com as suas jóias, todos vamos morrer mesmo... De água... Ou qualquer outro mal.
E finalizo citando uma das frases de mamãe: NÃO FOI O MUNDO QUE PIOROU, MAS MÍDIA QUE MELHOROU A COBERTURA!
E é é?